Somos a hidra em pensamentos
Somos as sete faces de um só
Somos os sete pecados e a morte
Carregando o fracasso de um só

Seu vazio interno não pode ser mensurado
Ninguém sabe o peso de ter o seu nome
Ninguém quer ser o culpado
Por criar divisões em cada homem

Na despedida, o apego fecundado
Indiferente na hora da partida
Fique se quiser, esteja se convier
Parta se ousar, mas volte quando eu pedir

Sociopatas do novo milênio
Manicômio virtual
Vortex da perda do valor espiritual

Somos a hidra em pensamentos
Somos as sete faces de um só
Somos os sete pecados e a morte
Carregando o fracasso de um só

Quem sabe a loucura não seja parte do processo
Quem sabe encarar, que nunca veja o retrocesso

Pode não ser mentira
Pode ser sincero
Mas uma sinceridade relativa
Não era mentira e nem precisava ser

Sociopatas do novo milênio
Manicômio virtual
Vortex da perda do valor espiritual

Somos a hidra em pensamentos
Somos as sete faces de um só
Somos os sete pecados e a morte
Carregando o fracasso de um só

E o veneno da hidra se espalha onde não vemos
Por onde não cremos, por onde não sabemos
Porém sentimos
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