Dia após dia morrem os mitos e suas idiocrasias Eu não Sou como as folhas das arvores, vivo em ciclos Novas cores, novos formatos Torcendo pra que o vento me leve cada vez mais pra longe Sem saber o onde Talvez em uma mão delicada que me transforme em arte Ou em algum solo árido que eu traga vida Meus desejos não valem muito se eu não fizer de tudo para que eles se realizem Sou metadе sonhos, outra metade realidadе Eu sei muito bem como pode ser brutal a verdade Algumas delas tão surreais que questionamos nossa sanidade O esplendor dos mistérios são esses Não ter controle de nada, mas requisitar tudo que pode ser seu e o que não pode Quem decide é você Quem decide sou eu Então eu quero Deixar as coisas como eram antes Um homem modesto sempre ouve a razão Me recusei a ser um tolo Janelas que abri pro vento Não romantizo botecos, só vou e bebo, tomo um ferro Sem vangloriar coisas que são comuns pros mais humildes Sem o cosplay da pobreza o que fariam esses medíocres? O que seria eu sem minhas cicatrizes? Um míope que não enxergaria um futuro feliz logo a frente Olhos nos olhos, língua nos dentes Somos nós o novo gênesis Quero ser feliz daqui pra sempre Dois mundos opostos criando um mundo novo Vamos viver! Chegou o outono! Já podes vestir seu poncho Mordo e não assopro Como Ântonio Soprano, advogo meus códigos Visto uma calça que era do meu pai Um homem de palavra é uma coisa Um homem de atitude é outra Uma delas sozinha pouco importa Absorvo um raio de sol em minhas vistas Do cárcere privado das almas estou de saidinha Saudade da infância transborda quando chega a época de pipa Espero que meus filhos possam brincar na rua Quando chegar o dia de minha partida vista-me com um manto preto e branco Quando chegar o dia de reencarnar não nascerei chorando Então eu quero Um homem modesto sempre ouve a razão