Da terra tão seca já brota uma flor Afagando prantos e gritos de dor Correntes se quebram, as cercas tombando Uma nova era da história brotando Dentro da noite escura Da terra dura do povo meu Nasce uma luz radiante No peito errante já amanheceu Mãos se entrelaçam na luta por pão Repartindo a terra da libertação, regada com sangue, com prantos de dor Silêncios se quebram num grito de amor Ninguém para as águas que correm pro mar Nem mata a semente de um novo raiar Que brota do povo, em corrente de união Cultivando a terra da libertação