Crocodilagem, pilantragem no reino da morte O pavio já foi aceso, tic-tac a bomba explode Qual caminho a seguir pra tentar vencer aqui? Fica parado e chorar ou se mexer tentar sorrir? Isso é motivo ladrão, opção, duplo sentido Inocente morre no inferno, perdido em dois caminhos Fica de boa, sossegado no desparatino, ou entupir a ferramenta, enquadrar um porco rico. Cada boa, fita quente pra da um role na área De carteira cheia, e na cintura uma quadrada Zoar com as pombinha Vadia interesseira, mostra o paco de 50 Quer boquete a noite inteira Vários pilantras se acham peito de aço Tira nois pra nada Só pra adquire status Bagunça na roda Se acha o tal, chefão Se pa oferece o cu, na mira de um oitão Lei do cão, lei da favela Regra esclarecida: se deu pisada é um abraço e ninguém desacredita Por que aqui é só veneno, ninguém tá de brincadeira Safado, atrazalado, lambe o saco do capeta No júri aqui do gueto rola morte, tem vingança Sem direito apelação, pé de black quebra a banca Que chama rato para a área, disque 190 Vai de bonde, filha da puta, com destino ao cemitério [refrão] O ódio vai a 1000, ascende o pavio! Seguindo a lei severa ninguém ouve, ninguém viu! O ódio vai a 1000, ascende o pavio! Destilando o veneno, todo sentimento hostil (2x vezes) Abre mais uma garrafa, passa o copo, ascende o cigarro O cheiro da erva no ar dispista seu faro As vagabundas que sambem Amanhã que tem, distingua os malucos, e faz isso muito bem Na cota da loucura o inverso se refaz Dentro da viatura, quem não traz a paz? Nossa tranqüilidade é frágil, fraca Quantas noites acabaram na ponta da faca? De uma ponta a outra tem veneno, cegueira, otário, especialista em fazer besteira Tanto problema junto que fica até difícil Apontar uma solução, escapar do prejuízo, juízo Falta bastante, sobrar é revolta Me diga o calibre que faz a escolta Foi abandonado pelo anjo da guarda Agora é vigiado por um boneco de fada Quer fazer parte da realeza no reino da morte? Aposte sua alma, tente sua sorte Enrola o canudo Vai fundo cheira tudo Ganhei destaque com o diabo no revez do mundo Roube tudo que tiver na frente, até parente E perde tudo começando pelo dente Filho da puta que bate na mãe e quase mata Que morre estebruxando, beijando a porra da lata Não compreende que estamos perdendo a guerra E e´ só o lado mais fraco que se ferra! Enterra a maldade bem longe daqui Uns querem droga pra vender, outros pra consumir Segue assim sem muita alteração no quadro Inocentes se transformam em culpados Com uma facilidade que me assusta Só Deus pode dizer se essa vida é mesmo justa [refrão] O ódio vai a 1000, ascende o pavio Seguindo a lei severa ninguém ouve, ninguém viu! O ódio vai a 1000, ascende o pavio Destilando o veneno, todo sentimento hostil (2x vezes) O papo aqui é reto Intenção de cachorro louco, mostrando que valor não e´ quanto você tem no bolso E se sua lealdade procede a atitude Na febre eu vingo o meu povo e o dinheiro não me ilude A voz do inimigo que mete os cano e só se ferra Sofredor mandando a rima, que pega e se manifesta Que a união seja feita e seja a palavra chave, pra adquirir respeito, justiça e liberdade Então, fica ligado playboy de gel no cabelo Que esnoba o carro 0 e sangra no cativeiro Ninguém e bobo, eu só queria viver Pra ver os ricos na guerra e os pobres no poder E poder ver que essa vida tem sentido Não e só treta, droga, mau político inimigo, ostentação, vadiagem, putaria sem limites Pilantragem com os irmãos não é a minha acredite No verso sombrio, subiu sua pressão E mágica fez subir o ódio no seu coração Mostrando não se brinca com que vida Numa existência problemática e oprimida Onde o mau rouba a sua segurança, e a sede que é assaciada é a de vingança Que a esperança não morra em nossas mentes Esse presente é difícil, tem muito mais pela frente! [refrão] O ódio vai a 1000, ascende o pavio Seguindo a lei severa ninguém ouve, ninguém viu! O ódio vai a 1000, ascende o pavio Destilando o veneno, todo sentimento hostil (2x vezes)