Janelas acordam, pessoas se levantam Os telefones tocam, cachorros se espantam Os carros correm, avançando os sinais As crianças dormem pro sossego dos seus pais As ondas se quebram, os cabelos caem Os velhos esperam, as pessoas traem Os gatos se lambem, aviões cruzam o céu Enquanto as portas rangem, as abelhas fazem mel E assim os dias vão E eu me acostumando a viver Simplesmente os dias vão E eu me acostumando a viver sem você As famílias crescem, mulheres engravidam Os pólos derretem, os ferros se oxidam Flores nascem, morrem todo dia em jardins Tudo que é pra sempre, sempre um dia tem um fim...