(Corro) Mano eu não sei Se eu volto a lhes ver É tanto matope e lama O fone da mamã não chama A água já chegou na cama Mas eu não sei Se eu volto a lhes ver É tanto matope e lama O fone da mamã não chama A água já chegou na cama Mas eu não sei Foi no dia 11 de fevereiro Onde acordei no meu formigueiro Ainda com stress de janeiro Dia antes carro capotou indo ao enterro Se isso é um filme já não sei Mas que o país é corrupto já notei Como é que chuva nos tira alegria Se quase nem choveu mais de 4 dias São muitas famílias mano sem teto Outras dormindo em cima do teto Crianças já não tem onde morar Esses dirigentes nos acabam moral Logo na cidade capital Mano diga se isso é normal Já nos tiraram a paz com essa dívida Por favor não nos tirem também nossa vida (Corro) Mano eu não sei Se eu volto a lhes ver É tanto matope e lama O fone da mamã não chama A água já chegou na cama Mas eu não sei Se eu volto a lhes ver É tanto matope e lama O fone da mamã não chama A água já chegou na cama Mas eu não sei Já é tempo de fazer a diferença Como é que no hospital só tem uma ambulância Todos chorando como criança Roubaram os adultos até roubaram as crianças Deus Nos roubaram até o nosso pão de cada dia Agora acordamos só jantamos com badjia À muito tempo que roubaram nossa alegria Hhii, mano quem diria Mas tem razão Vivem nos prédios pode chover água não chega lá Nos prometeram paz deram guerra Nos prometeram escola deram bola Nos prometeram ruas deram becos Nos prometeram luz deram vela Ladrões de fato não de gorro Humildemente estamos a pedir socorro (Corro) Mano eu não sei Se eu volto a lhes ver É tanto matope e lama O fone da mamã não chama A água já chegou na cama Mas eu não sei Se eu volto a lhes ver É tanto matope e lama O fone da mamã não chama A água já chegou na cama Mas eu não sei Se eu volto a lhes ver (É tanto matope e lama) (O fone da mama não chama) (A água já chegou na cama) (Mas eu não sei)