Acordei pra algo que não queria enxergar Uma verdade crua, difícil de engolir ou aceitar Mas já parou pra pensar? Já fez essa reflexão? De onde vem a carne na sua panela de pressão? Se prepara, irmão, o papo aqui é sério O sistema é doente, cruel, predatório Veja a brutalidade com os animais E o desperdício de recursos naturais Você pede o seu combo, se sente feliz Mas ignora o sangue por trás do seu petisco gris Te conto uma verdade que ninguém quer assumir O seu luxo é lixo, feito pra consumir Empresários gananciosos lucram com a destruição Na Amazônia, o fogo é arma de expansão O agro envenena solo e também o ar E os rios choram, tentando respirar 200 milhões de toneladas de veneno Despejados por latifúndio grandes e pequeno Lençóis freáticos contaminados e a água insegura Enquanto falta saneamento na periferia é luta A carne é fraca, mas o grito é forte Se a gente não mudar, já escolhemos a morte Poluem os rios, queimam florestas, matam por poder Mas quem ama a vida, precisa se erguer! Água doce se esvai na pecuária industrial 15 mil litros pra um quilo de carne? Isso é brutal! Enquanto falta água as torneira nas quebradas O governador privatiza a água contaminada A carne é fraca, mas a mentira é pesada Disfarçada no comercial da rede dourada Aves trituradas, ainda vivas no processo E a indústria lucra com esse retrocesso A violência que é tratado os animais Criados para o abate e nada mais Bezerros isolados, na escuridão sem luz Pra virar vitela, carne que a dor conduz Hormônios e toxinas no leite e na carne O homem brinca de Deus, mas espalha desastre O ar sufoca, os mares estão cheios de plástico E as cidades sem esgoto, num caos sistemático A carne é fraca, mas o grito é forte Se a gente não mudar, já escolhemos a morte Poluem os rios, queimam florestas, matam por poder Mas quem ama a vida, precisa se erguer! Não vim te julgar, só te mostrar o outro lado A verdade dói, mas é o primeiro passo dado Fazemos parte da natureza, não seus donos E tudo que ferimos, retorna em forma de danos Crueldade não se esconde atrás do tempero Nem se apaga com discurso de lucro ligeiro Enquanto o clima ferve e a chuva não vem A chuvas torrenciais alagam e matam também A mudança começa com informação Com empatia, atitude e reflexão Não seja peça da engrenagem da destruição Reflita, questione, faça revolução! ️ É o clima em colapso, é a vida em risco Não há planeta B, não é mais só um aviso Do campo ao mercado, do prato à consciência A mudança é agora, é resistência! A carne é fraca, mas o grito é forte Se a gente não mudar, já escolhemos a morte Poluem os rios, queimam florestas, matam por poder Mas quem ama a vida, precisa se erguer!