Sobreviver resistir, não fugir da batalha Os fraco não entende que é longa a caminhada Cresce os zói, vêm pra cima, tomar tudo que eu tenho Sem noção no sub-mundo, eu até te compreendo Não sabe da verdade, quem nos jogou aqui, Quem quer o nosso mal, quem trama o nosso fim, Porisso sigo em frente valente não me entrego Mesmo no meio da guerra, não me desespero Conhecimento é a chave, mais os truta não encherga Que o verdadeiro inimigo, não tá dentro da favela Tá, lá, no planalto, de terno engravatado Tá, lá no senado, roubando pra caralho Inspirado em robin hood, eu vou buscar o que é meu Se quiser me criticar, doidão, problema seu Dinheiro vai e vêm, não trás felicidade Se tamo atrás dele, é por necessidade Eu me eu me lembro muito bem, dos tempos de agônia Desde pivete sangue bom, ajudando a dona rita E quantas vezes pedalei de curriculo na mão Na porta da empresa, aqui têm vaga não Se for parceiro for irmão, pode contar comigo Mais se for atrasa lado, é, meu inimigo Vacilo é aquilo, eu tô com o verbo no gatilho As traira os bicos, te levam pro abismo Refrão: 2 vezes Crece os zói, e lava a boca pra falar de mim Cresce os zói, que aqui é guerreiro até o fim Cresce os zói, vacilão, comédia lá da quebra Cresce os zói, e sente, a fúria da favela Parte - preto kedé Mó correria, né não, eu também, tô na luta Veja só né irmão, quanto agente sua Pra chegar alguém, e atrapalhar a sua Distruir o que você têm, mais nunca olhar pra sua Se quiser me criticar, critique, só tá perdendo tempo Sou quem sou, e no mundo, assim vou vivendo Eu falo a verdade, e bato de frente Que aqui é nordestino, irmão, de forte corrente, há Preto de fibra e não de linha entende 16 marco, assinou, tá no pente Parte - julhão A irmandade não para, dá um tempo Se indentifique elemento, e quem é você Quem você pensa que é, e se tá em busca de quê? Vai, me fala o que é, cê quer dinheiro Cê quer mulher, e se quer posar de gringo né Por que ninguém quer ser o zé, ter a bunda pesada Esperar cair do céu né, vou na fé De sabadão no rolê, seja onde estiver Robson, me ligou, tô aqui doido A poesia mais doida, que os boys não comprou De sabadão domingão, na tv, os cantor, não fala sobre o racismo, nem protestou Refrão: 2 vezes Crece os zói, e lava a boca pra falar de mim Cresce os zói, que aqui é guerreiro até o fim Cresce os zói, vacilão, comédia lá da quebra Cresce os zói, e sente, a fúria da favela