Destituído da minha própria intenção Eu começo no vermelho de frente para o espelho Refletindo as minhas sombras, que não me fazem esperar Que tomam a minha pressa, e me carregam para outro lugar Mais para onde vou correr Mais para onde vou correr Escravizado pela fala eu não pude entender Que a trilha me levou para além da minha dor Onde eu pude me esconder em uma nova relação Mas nenhuma falsidade se mantém na escuridão Eis a insustentável embriaguez Eis a insustentável embriaguez E mesmo quando eu sinto uma mudança interior E o passado e o presente se diluem na minha dor Das mudanças que encontram uma nova dimensão E do novo que se abre para além da escuridão Eis insustentável embriaguez Eis insustentável embriaguez