O corpo letárgico revela A alma litúrgica que vela Tua mente lisérgica E nela o amor letal Jogo poemas, dadas no lado de um dado Jogo poemas concretos de ponte de safena Mas é jogo perdido apostar num coração desperdiçado Melhor a despedida ao despedaço Palavras ao ar Garrafas ao mar Embebido em maresia, mergulho em abstrações O rosto na rede O resto no anzol O rastro no sal peço a um coral, que cante por ti Atiro de ostras, balas de canhão No inevitável naufrágio das ilusões