De modo algum essa vontade mudaria A força bruta, ao lutar, não moveria O sol, que brilha na ilusão da autonomia, Porém fadado a circular em torno à filha De esperança e de amor a terra cresce E a imagem do cruzeiro resplandece Na força humana, que ninguém demoveria E o que seria do cruzeiro sem Maria? O céu esquece De nos olhar Mas nos parece Acompanhar Só mesmo a luz que cria o mundo explicaria Do caos um raio para a terra migraria Pra nós, de dentro viveria, entrando em órbita Para os de fora, reta e ponto, sumiria Como uma assíntona na crista da partícula Ao som do Alef e varrendo a apocatástase Essa grandeza do sem-nada contraída Sem ver estrelas que nos aconteceria? O céu esquece De nos olhar Mas nos parece Acompanhar