Sufoco viver sem a rima Permitir ser imã de rato Seu foco embaçado neblina Conforto pra dormir sossegado Sob os enredos errados Tipo de escola mas não de samba Enquanto o salário não pinga é drama Vivendo com o último baseado Faz mais de mês Ando me ressucitando do mundo dos vivos Fugindo de todos os dedos apontados Com núvem negra tipo do kart do Crash Passo cansado como quem já estourou o prazo Com pano quente tipo quem nunca afogou no raso Cê passou pano o ano todo e continua sujo Quero ver tu ser alvo do raio embaixo desse viaduto Percebível esse teu olhar Marejados como despedidas Planejamos todo o labirinto mas nunca encontramos a mesma saída São das águas mais claras, reflexos viram tragédias Sem pressa sabendo onde pode chegar Quem batalha por seus não vem pra fazer média Drenamos veneno igual apoptose Lutando igual Deuses sem apoteoses Vivendo com grilo de perder o job Tipo no perigo sentindo mais forte Toda a hipocrisia ainda que vote Tô chei de payol pra confundir teu bote Fundi duas seeds, AK com Corote Sede de mudança ou vingança igual filme do V de Volte duas casas, querendo um novo nível sem degraus na escada Tu quer ser o primeiro só queimando a largada Tipo correr na esteira mas não perde uma massa Somos Rage Against The Machine Que toca no radin mas só toca nessa praça se for Legião São as crias do Teatro dos Vampiros Mas se tu sugar meu lado vamo ter que ver na mão A verdade é que esse pão que o diabo tanto amassa Nunca foi de graça, e nunca tive farsa Mas nunca pude deixar, atividade acabar Tipo correndo a São Silvestre, nunca pude parar Abraçando pra sentir alívio Porquê esse medo não mede esforço Pra sentir paz tem que viver conflitos Pra viver o sonho só botando o rosto Meu Bro