Se é dura a batalha E me quebra a asa E o vento segreda Da morte um aviso Tenho um anjo Lá em casa Que me aguarda Com um sorriso Se o corpo se esgota De tanta moinha E repouso busca Ao mortal quebranto Tenho um anjo Pela tardinha Que me embala Com seu canto Se no sonho tombo E minha alma ensombro Com a visão da morte A ceifar o trigo Tenho um anjo No meu ombro Que me ampara Quando há perigo