Gumercindo vem na volta pra me fazer um costado Campeiro de laço armado, sobrando pingo no arreio La maula que sem floreio, onde deitei o alambrado O poliango mal costeado não quis voltar pra onde veio Mas nestes fundos de campo o chinchador é respeito Garanto que não tem jeito, no compromisso te trago Seu Gumercindo do lado, podendo, me da uma mão Que pra espanta a solidão somos lindeiros no pago! Que pra espanta a solidão somos lindeiros no pago! Se Campos e estâncias dividem, todo alambrado é fronteira Sustenta a essência campeira em cada palanque cravado No teu arame espichado adornos de lã e crina Da caponada teatina ou de algum potro enredado Da caponada teatina ou de algum potro enredado Romances de primavera costeiam pelas divisas Com esperanças contidas não'alguma trama quebrada De volta na invernada costeia um touro berrando Minha gateada se espiando da trança vindo arrastada Vivo solito num posto pela cancela apartado Cuidando campo dobrado e alguma vaca parindo Mas não me vejo partindo, me aquerenciei no lugar Se a lida bruta apertar prendo grito ao Seu Gumercindo! Se a lida bruta apertar prendo grito ao Seu Gomercindo! Se Campos e estâncias dividem, todo alambrado é fronteira Sustenta a essência campeira em cada palanque cravado No teu arame espichado adornos de lã e crina Da caponada teatina ou de algum potro enredado Da caponada teatina ou de algum potro enredado