Eu já falei pra favela que hoje eu não quero graça Não quero bagunça e nem arruaça Nem batucada etc e tal... (Nem a pau) É só uma brecha no regulamento e no procedimento Peguei uma parte do meu pagamento Pra minha preta vou dar uma moral E na vitrola Paulinho da Viola pra dar aquele clima Toalha de seda e um seis anos em cima Um arroz branquinho e tutu de feijão Malandro é o gato E pombo é um rato maldito que avoa Quem ta em dia com a própria patroa Também tá em dia com seu coração Tiro o Paulinho da Viola e coloco um Luiz Carlos da Vila Pra dar uma romantizada no clima E facilitar o “Finalmente a sós” Com muito carinho tiro o cavaquinho e canto pra ela Graças a minha querida favela Que proporcionou essa noite pra nós...