Ao luar Num doce balançar Eu vi uma sereia Os pés sujos de areia Me acenou com a mão Ai, ai meu coração Entrei no seu lundu A noite era um clarão Seu olhar Logo me envenenou Senti-me um curió Nas mãos de um caçador Lembrei do marajó Princesa algodoal A "preta" que me achou É flor do cafezal E rodei Ai, ai como eu rodei Sentindo que a paixão Era por tudo em mim A força de um olhar Nós dois à beira-mar Aos toques do tambor Teu cheiro, teu sabor Embriaga feito tarubá Recende em teu suor Teu brilho negro sol Um cheiro da maré As curvas da mulher Os corpos dando um nó Te faço um cafuné Morena flor Me leva pro teu mundo Me laça num segundo Me ama sobre o mar Numa canoa Ai, ai que coisa boa O vento vai soprando E a gente se espalhando Pelo ar