Pode entrar, eu ouvi, alagou o olhar Quando o lustre tá no chão, onde os meus estão? Com a folha, eu aprendi como se deve cair E agora, com as mãos estendidas Você quer me levantar, diz que aqui é meu lugar Com minhas roupas, minhas falhas, minhas brigas Com a folha, eu aprendi como se deve cair E agora, com as mãos estendidas Você quer me levantar, diz que aqui é meu lugar Com minhas roupas, minhas falhas, minhas birras Auê (auê, auê, auê, auê, auê) (Auê, auê, auê) Com a folha, eu aprendi como se deve cair E agora, com as mãos estendidas Você quer me levantar, diz que aqui é meu lugar Com minhas roupas, minhas falhas, minhas birras Agora que o Zé entrou e todo mundo viu E todo mundo olhou e todo mundo riu Ninguém se acostumou, mas o Céu se abriu Agora que a fé ganhou e a Maria sambou Sua saia balançou, alguém se incomodou Com a cor que ela mostrou, mas o Céu coloriu Agora que o Zé entrou e todo mundo viu E todo mundo olhou e todo mundo riu Ninguém se acostumou, mas o Céu se abriu Agora que a fé ganhou e a Maria sambou Sua saia balançou, alguém se incomodou Com a cor que ela mostrou, mas o Céu coloriu (mas o Céu coloriu) Auê, dança na ciranda da fé Que te abriu (que te abriu) as portas Auê, solta tua criança até Explodir em glória Auê, dança na ciranda da fé Que te abriu as portas Auê, solta tua criança até Explodir em glória Com a folha, eu aprendi como se deve cair E agora (e agora), e agora (e agora) Auê, dança na ciranda da fé (a fé) Que te abriu as portas Auê, solta tua criança até Explodir em glória Auê (emolêbamemoê-ê-ê) Dança na ciranda da fé (emolêbamemoê-ê-ê) Que te abriu, abriu as portas Auê, solta tua criança até Explodir em (explodir) glória (emalêbamemoê-ê-ê)