Outeiro (Marcos Bassul e Heraldo Palmeira) Desço a senda Estreita escadaria Antiga cidade Retrato sem cor De um tempo feliz Descambo do outeiro, morro velho Velhos à porta, meninos peraltas Lambuzados de tempo Matuto da minha janela Entre cervejas e risos Na rua, atrás do arco-íris Não falta luz nem cor Reduto final Do real "Brazilis" E como é doce o vento Como é doce Que passa por aqui Imagino que aí Ai! Que calor aí Ah! Essa dor Despetalando a flor Sujando a cor da saudade Que arde