Açúcar, sal, coragem, medo Acordo cedo, mas muito tardde é que vou dormir Enquanto a lua me vislumbra, o sol desenha o que quero viver Tem tanta gente dentro de mim Um que acalma, o outro que quer explodir Um fica fincado na beira do cais, o outro quer prosseguir Um tem as asas solts e não importa até onde subir O outro aprisionado, encabulado por tudo existir Um em cima do muro, o outro faz como tanto fez Um róI no escuro, o outro dóI de tanta luz Doido, medonho de pedra Tem um que medra, o outro que insiste em ser feliz Sou tantos diversos, abesessos, cicatriz Um dia sou flor, no outro sou raiz