GALHOS DA MINHA MÃO Marcos Galvão e Juliano Moreno Na queda plano Pelo abismo picotando Meu coração Como quem esmigalha Pão aos pássaros Espalho ao vento Seus pedaços São pétalas que caem Desenhando palavras Na tempestade Como serpentes enroscadas Aos galhos da minha mão.