Na rua de terra, o Sol a brilhar Crianças correndo, sem se preocupar No campinho de várzea, a bola a rolar Amigos de infância, a vida a trilhar Da quebrada eu trouxe a alegria E um sorriso que não se explica A simplicidade que contagia A força que nos edifica No beco escuro, a luz do luar Ilumina os sonhos, a esperança a brotar No olhar sofrido, a fé a brilhar A união do povo, a nos guiar Da quebrada eu trouxe a alegria E um sorriso que não se explica A simplicidade que contagia A força que nos edifica A vida na favela, um desafio constante Mas a gente não se entrega, segue avante Com a cabeça erguida, o peito gigante Acreditando num futuro brilhante Da quebrada eu trouxe a alegria E um sorriso que não se explica A simplicidade que contagia A força que nos edifica Na quebrada, a gente aprende a amar A valorizar o pouco, a nunca se entregar A ser feliz com o que a vida nos dá E a lutar por um futuro melhor, sem parar