Pai nosso, que estás no céu, firma meus passos aqui no chão Onde a maldade veste terno, e a falsidade é ostentação Becos e vielas, labirintos de concreto e solidão Onde a esperança é um suspiro, e a fé, uma oração Nas ruas, o desprezo é moeda, a ingratidão, um vendaval Amigos se tornam sombras, inimigos, um temporal Força, pai, preciso da tua força, pra não me entregar Nesse ringue de concreto, onde a vida insiste em sangrar Pai nosso, escudo e armadura, contra a inveja e a traição Livra-me dos falsos sorrisos, da maldade em profusão Nas ruas sangrentas, onde a vida é um leilão Pai nosso, guia meus passos, me dá tua proteção Vizinha fofoqueira, língua afiada, veneno na fala Julgamentos e boatos, a maldade não se cala O cotidiano é um filme de terror, sem roteiro ou final Onde a dor é protagonista, e a esperança é marginal Inveja alheia, praga urbana, que corrói a alma e o coração Amigos de fachada, inimigos em disfarce, pura ilusão Pai nosso, me fortalece, me guia na escuridão Nessa selva de concreto, onde a fé é minha munição Pai nosso, escudo e armadura, contra a inveja e a traição Livra-me dos falsos sorrisos, da maldade em profusão Nas ruas sangrentas, onde a vida é um leilão Pai nosso, guia meus passos, me dá tua proteção Noites frias, alma em brasa, buscando um lugar de paz Onde a maldade não ecoa, e a esperança se refaz Pai nosso, me abraça forte, me leva pra teu lar Onde a justiça é eterna, e o amor vai me curar Pai nosso, escudo e armadura, contra a inveja e a traição Livra-me dos falsos sorrisos, da maldade em profusão Nas ruas sangrentas, onde a vida é um leilão Pai nosso, guia meus passos, me dá tua proteção