Sentado na minha sala É tão difícil perceber É tão distante o outro Deitado na minha cama O lençol pesa a solidão Ali sou tão do mundo E o mundo me mastiga Real tão cruel O mundo me devora A sorte que me ronda É como um pressagio da dor A injustiça é tanta Me sinto um pecador Mas me acalenta o peito Pensar no amanhã Quem sabe noutro dia Estarei no olho do furacão E força não me faltará Pra fazer revolução