Guardo no peito pura angustia de uma dor Aprisionado em um desejo e a recompensa de um amor Em ruas tortas vou andando sem saber onde chegar Vitrines ilusionarias entre luzes e um olhar Guardo na mente memorias amargas por alguém Que já não diz mais o meu nome e como eu foi mais de cem Em linhas tortas vou ditando sem saber o que escrever No livro dos solitários aqueles que sabem não conseguem ler Ando na noite só pra ver o Sol nascer Iluminando a distancia que existe entre eu e você O som dos passos acompanham o swing dessa cancão Deixando marcas na calcada que iluminam a própria imaginação