Quando descobri que era eterno, Perdi o medo das coisas passageiras, Vi nas minhas mãos a força da energia, Que busco deixar fluir, com amor e sabedoria... Qual o horizonte que me espera? Qual a saudade que eu vou sentir? Tristeza não é dor, quando se é eterno, E nem a alegria, o verão e o inverno... Abençoada hora de chorar, Sentir o arrepio com o peito aberto, Livre pra voar... Solidão não há, Meus amigos elétricos... Vão iluminar, Qualquer direção... Enxergar é ver que o que se vê, Nem sempre está lá... E o que está por lá, Nem sempre se vê... Quando descobri que era eterno, Perdi o medo das coisas passageiras, Vi nas minhas mãos a força da energia, Que busco deixar fluir, com amor e sabedoria... Qual o horizonte que me espera? Qual a saudade que eu vou sentir? O que importa é saber, que a luz que me ilumina, Me leva pra lá...