Tatarande cortando o breu dessas ruínas Lunares vivos, sete povos pra chamar Com dez artoches e um segredo missioneiro Canções de um tempo, que outro tempo quer cantar Lendas de outrora entre as chamas, nos povoados Índios e padres deixam cruzes e orações Pelos altares, dando vida aos esquecidos E à voz sagrada da história das missões Além do tempo, vem Sepé pisando estrelas E que essa terra ainda tem dono, é o que ele diz Por dez artoches e um segredo missioneiro A Fé renasce em nossas almas Guaranis A cruz mais linda abre os braços nessa Terra Acolhe os filhos, muito além do campanário No Sol que gira, roda a sombra de suas bênçãos Trazendo a paz, sem via crucis, nem calvário Tatarande quebrando o breu dessas ruínas Nas luzes sacras, seus lunares feiticeiros E um Deus renasce pela voz dos Sete Povos Em dez artoches e um segredo Missioneiro