Sou a força, sou a raça Cheiro de terra e coxilha Sou vento de tempestade Sou lança de farroupilha Sou pasto forte que nasce Muito vivo pelos campos Sou quero-quero andarengo Sou Mboitatá Pirilampo Do passado sou presente Índia, branca, negra sou Futuramente, somente Semente dos meus avós Do poeta sou o verso Sou da vida a alegria Doce da uva, sou vinho Sangue, suor e sangria Dos Brasis, sou igualdade do povo Parindo paz Liberta sou, liberdade! Liberta sou, liberdade! Eu sou o claro horizonte Brilhando resplandecente E pelos céus do Rio Grande Sou a estrela cadente Fervilhando pelas veias Eu sou o povo latino De um tempo novo, candeias Iluminando o destino Dos Brasis, sou igualdade do povo Parindo paz Liberta sou, liberdade! Liberta sou, liberdade!