Aquela calmaria da terra potiguar, expressa a beleza dessa gente do mar O Sol pegando fogo a chuva se esconde, o frio não chega perto pois o calor é grande Na praia vejo a Lua de pequena não tem nada Na linha do Equador de tão grande bate nagua De redinha a cotuvelo, passo em santa Rita Genipabu em ponta negra no cajueiro faço visita Na casa de Manuel faço morada em Pitangui, mergulho no pocinho chego até zumbi Pego estrada de extremoz, fumo um sem passar nervoso, touros e barra, são Miguel é gostoso Eu bebo uma gela o preço é legal, escutando o dusouto nos becos de Natal Rua Chile na catita, o bardalos e a ribeira, bote um forro que danço la no Zé reieira Na estação os eventos de cordel, a cultura é arretada do povo menestrel Da zona sul a zona norte pode ser velha ou nova Você viaja pela ponta e a passagem se renova (Ai Poti obrigada por existir) Vale dourado uma favela pesadona, de povo trabalhador ralando na zona Quebrada é o que não falta que o governo não asfalta Mãe Luiza e rocas, DETRAN e Guararapes, da zona leste a oeste uma ruma de potiguares A cidade é grande, favela do fio no camarão Tem cidade da esperança, nas quintas tem a Japão Panatis e solidade, são bairros da norte Pajuçara, rio potengi é muito forte Esse povo é guerreiro, comedor de camarão Galado, afoito, marmorta, são gira desse povão Pra mostrar que essa cultura é de luta permanente Quem discrimina é abestado e não é boa gente Um salve Natal, panatis 2, em potengi Rua alcantaras é nós foi aonde eu cresci Natal RN Nordeste Brasileiro