Ave Maria, ave de rapina Assum preto Me acende o coração E o zóio, que eu tenho medo Essa paixão me cega E eu não tenho mais jeito Pra desatar o nó Que me amarrou o peito Ave Maria, ave de rapina Assum preto Me acende o coração E o zóio, que eu tenho medo Essa paixão me cega E eu não tenho mais jeito Pra desatar o nó Que me amarrou o peito Veio de leve, como chuva de verão E foi molhando pouco a pouco minha vida Depois plantou a semente dessa paixão Comeu o fruto e bebeu o sumo da dita Tenho os meus olhos cegos pela poesia Respiro e suspiro desejos e vontades De onde vem essa coisa que não devia? Sou hoje, um bicho acuado de saudade Ave Maria, ave de rapina Assum preto Me acende o coração E o zóio, que eu tenho medo Essa paixão me cega E eu não tenho mais jeito Pra desatar o nó Que me amarrou o peito Ave Maria, ave de rapina Assum preto Me acende o coração E o zóio, que eu tenho medo Essa paixão me cega E eu não tenho mais jeito Pra desatar o nó Que me amarrou o peito