Sempre que eu me sento e tento escrever Minha mente trava mesmo sem eu perceber Suas regras tolas nunca irão mudar E pela atmosfera tudo irá sumir Você não para de fingir Você não para de fingir E sempre que entra com o carro pela contramão Sua teimosia nunca chamou atenção E essa mania de ironia já me enlouqueceu Até parece que o grande culpado fui eu E quando vê alguém comprou sua imagem Sem perceber que nunca foi verdade E eu que já não sei em quem acreditar Mas em você eu sei que não vai dar E quando abro os olhos tudo que eu quero enxergar É a sua arrogância infinita indo pelo ralo Mas se algum dia ao acaso você se render Só te peço que não tenha medo de se arrepender Você não para de fingir Você não para de fingir E quando vê alguém comprou sua imagem Sem perceber que nunca foi verdade E eu que já não sei em quem acreditar Mas em você eu sei que não vai dar