Às vezes eu sinto que sou tão pequeno Que não alcançaria o mais baixo lugar E que toda a minha vida está pautada apenas Em sobrevivência sem rumo pra chegar E ás vezes eu sinto que o mundo inteiro Quando fecho os olhos se voltar contra mim E que no mundo não existe apenas um Que possa entender o que se passa aqui Sinto que acordar se tornou automático Como me olhar no espelho e não ver nada de bom E eu mesma grito bem no fundo de mim Você não vale nem o sofrimento que te trouxe aqui Tudo que eu faço no fim dá errado Tudo que começo não consigo terminar E o vento me amedronta do que está por vir Do fundo da minha alma eu não suportarei Mais uma tempestade Às vezes eu vejo você reclamar Sobre sua força e de onde está Como se sua vida não tivesse um rumo Sem enxergar o que preparado já está Às vezes eu vejo sua mente se voltar Contra você mesmo e te derrubar Pensando no pior e se privando de mim De me entregar seu fardo e só me seguir O seu levantar é pelo meu mandar Quando se olhar no espelho use o meu olhar Verá minha criação que com todo meu amor Sonhei, criei e amei Com sangue e com dor Tudo que fizeres tomo direção Meu filho amado entrega em minhas mãos Tudo que tocares frutificarei Tu és árvore minha e os frutos colherei Firma-te na rocha e na raiz que sou Te levarei tão alto onde ninguém sonhou O vento anuncia a tempestade que vem Mas eu te anuncio, filho Sou eu que acalmarei Eu acalmarei Eu acalmarei Eu acalmarei Eu acalmarei Eu acalmarei O vento anuncia a tempestade que vem Mas eu te anuncio, filho Sou eu que acalmarei Sou eu que acalmarei