Alupô O destino é encruzilhada Mesmo sem ser enxergada Nossa gente não se curvou Ronda esta missão Sei que em todo o caminho, és guardião Não vim sozinho, eu trouxe a força de Benin A negra nobreza pertence a mim Sopra o afefé, levanta a palha Mandinga de rei que não falha Rio grande é sua fé Malandro não se rende à burguesia Seu feitiço é mais forte que o senhor da hipocrisia Canta nação ijexá Toque de jejê nagô Bara adé, Bara adé, na encruza do tambor Herança de oyó e cabinda Onde assentei meu axé Exu janala fun malé A vida em seu pastoreio Encontra o cruzeiro de um outro porvir Quem foi pelo tempo encantado No terreiro ou no mercado Fez seu trono resistir Ê madureira, tua bandeira leva a porta-estandarte Que é Onira da nação que faz da arte A liberdade de um quilombo a desfilar Acende a vela da nossa história Batuque de preto é luz que não tem fim Voa feito águia Todo negrinho também é um Joaquim! Exu me guia Pra que eu possa caminhar Bará me guia Pra que eu possa caminhar É dia de coroação, Portela Laroyê, menino de Sakpatá!