O coração inadimplente Esconde sob o sangue anis O sexo das louras descentes Ardentes ora outrora vis O corpo cede a mente A loura quer romance e pede bis De almas plebéias displicentes Inertes ao que não se diz Viverão a bela e o leão O jeito e por de quatro o preconceito E dar um trato no violão Feito de fato o casal perfeito no teatro da paixão Olha quanta gente impaciente Que chegou na hora errada Olha que chegou, praticamente. E já é pagina virada Que nada, bobagem. Que nada, cada parada rola uma viagem. Quem saberia ser somente Herdeira do trono de miss Princesa independente Do que esconde na raiz A realeza simplesmente Ta tirando uma de atriz Que sabe ser bem sutilmente Cinderela e meretriz E não se ousaria ser Tão clara e coerente A malandragem A da visão e norte A pouca fala unhas e dentes e coragem Bobagem Que nada Bobagem Cada viagem sempre rola uma parada