Iluminadas pela Luz trêmula das velas Parecem ter vida As palavras dela Enquanto rasura Versos, desesperada Sua boca murmura E traga Ela vira eu lírico Toda vez que chora Suas lágrimas têm gosto de Sofia Coppola E ao fim da estrofe Ela quase me deseja Mas é com desdém Que ela me beija E à noite, ela dança nua Não pra mim, mas pra Lua Sem te avisa, ela some na rua Só pra te lembrar de que ela não é sua Mas que você é toda dela Comecei a ler A Redoma de Vidro Ela destacou pra mim Seus trechos preferidos Entre os seus seios Ela guarda um terço Que sempre Enrola entre seus dedos Ela vira eu lírico Toda vez que ama Sua língua tem gosto de Licor e melodrama E ao fim da estrofe Ela diz "não se apaixone" Me beija a testa E some E à noite ela dança nua Não pra mim, mas pra Lua Sem te avisar, ela some na rua Só pra te lembrar de que ela não é sua Mas que você é toda dela Ela vira eu lírico Toda vez que chora Suas lágrimas têm gosto de Sofia Coppola E é tão bom quando me olha Mesmo que não me veja Mas dói toda vez Que ela me beija E é tão bom quando me olha Mesmo que não me veja Mas dói toda vez Que ela me beija