Esculpindo o meu ser

Mark Olliver

Composición de: Marcos Ferreira de Oliveira
Whoo, whoo
Whoo, whoo

Eu me olho no espelho
Mas não me reconheço
Fragmentos de quem fui espalhados pelo chão
Com as mãos tremendo pego o cinzel
A cada golpe sinto a dor que me refaz

Cicatrizes que gritam histórias que calei
No silêncio encontro o que sempre evitei

Estou esculpindo o meu ser pedaço por pedaço
Mesmo que doa mesmo que eu caia em pedaços
Cada golpe no mármore é o grito da minha alma
Reconstruindo quem sou com dor e com calma

A vida me moldou com martelos de aço
Mas só eu posso escolher o que quero ser
Cada falha uma marca no meu próprio rosto
Cada lágrima um tijolo pra me fortalecer

O reflexo me encara, mas não vai me vencer
Sou o artista e a obra lutando pra viver

Estou esculpindo o meu ser, pedaço por pedaço
Mesmo que doa, mesmo que eu caia em pedaços
Cada golpe no mármore, é o grito da minha alma
Reconstruindo quem sou, com dor e com calma

Não há criação sem caos, nem luz sem escuridão
A cada ferida aberta, nasce minha redenção
Eu abraço a dor, deixo que ela me ensine
Sou o escultor entalhando em dor a obra que me define

Estou esculpindo o meu ser, pedaço por pedaço
Mesmo que doa, mesmo que eu caia em pedaços
Cada golpe no mármore, é o grito da minha alma
Reconstruindo quem sou, com dor e com calma

E quando o último golpe no mármore soar
Serei inteiro, pronto pra recomeçar

Whoo, whoo
Whoo, whoo
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