Pandeiro, irmão do zabumba E do bumbo, fetiche Onde o negro esmurrava A saudade de Goa E do Senegal Pandeiro, bandeira de couro Vibrante e sonora Do samba nacional Batuca pra mim, meu pandeiro Que eu sou a baiana imortal Que vive sambando em louvor ao Bonfim Na maior e feliz propaganda da sua terra Natal Batuca pra mim, meu pandeiro Que eu sou a cabrocha sem rival Que desce do morro gingando com fome Pra ser coroada no asfalto rainha do carnaval Batuca onde houver um quilombo Ritma pra toda a mucamba O seu tantã glorioso é o grito da raça Eu te saúdo, imperador do samba Batuca pra mim, meu pandeiro Que eu sou a baiana imortal Que vive sambando em louvor ao Bonfim Na maior e feliz propaganda da sua terra Natal Batuca pra mim, meu pandeiro Que eu sou a cabrocha sem rival Que desce do morro gingando com fome Pra ser coroada no asfalto rainha do carnaval Batuca onde houver um quilombo Ritma pra toda a mucamba O seu tantã glorioso é o grito da raça Eu te saúdo, imperador do samba Meu pandeiro