Ó, abre alas que eu quero passar Ó, abre alas que eu quero passar Eu sou da lira não posso negar Eu sou da lira não posso negar O chefe da polícia pelo telefone mandou me avisar Que na Carioca tem uma roleta para se jogar O chefe da polícia pelo telefone mandou me avisar Que na Carioca tem uma roleta para se jogar Ai, ai, ai Deixa as mágoas para trás, ó rapaz Ai, ai, ai Fica triste se és capaz, e verás Ai, ai, ai Deixa as mágoas para trás, ó rapaz Ai, ai, ai Fica triste se és capaz, e verás Ó, pé de anjo, ó, pé de anjo És rezador, és rezador Tens o pé tão grande Que és capaz de pisar Nosso Senhor Ó, pé de anjo, ó, pé de anjo És rezador, és rezador Tens o pé tão grande Que és capaz de pisar Nosso Senhor Daí, eu fiz tudo pra você gostar de mim Ai, meu bem, não faz assim comigo não Você tem, você tem que me dar o seu coração Daí, eu fiz tudo pra você gostar de mim Ai, meu bem, não faz assim comigo não Você tem, você tem que me dar o seu coração Na Pavuna, na Pavuna Tem um samba que só dá gente reúna Na Pavuna, na Pavuna Tem um samba que só dá gente reúna Có, có, có, có, có, ró Có, có, có, có, có, ró O galo tem saudade Da galinha carijó Có, có, có, có, có, ró Có, có, có, có, có, ró O galo tem saudade Da galinha carijó A minha vizinha também Certa noite acordou Foi ver o que aconteceu Nervoso, o marido respondeu Có, có, có, có, có, ró Hoje o galo sou eu Có, có, có, có, có, ró Có, có, có, có, có, ró O galo tem saudade Da galinha carijó Có, có, có, có, có, ró Có, có, có, có, có, ró O galo tem saudade Da galinha carijó Quem é você que não sabe o que diz? Meu Deus do Céu, que palpite infeliz Salve Estácio, Salgueiro, Mangueira Oswaldo Cruz e Matriz Que sempre souberam muito bem Que a Vila Não quer abafar ninguém Só quer mostrar que faz sambas também Fazer poema lá na Vila é um brinquedo Ao som do samba dança até o arvoredo Eu já chamei você pra ver Você não viu porque não quis Quem é você que não sabe o que diz? Quero chorar, não tenho lágrimas Que me fazem mais tarde Para me socorrer Se eu chorasse, talvez desabafasse O que eu sinto no peito, eu não posso dizer Só porque não sei chorar Eu vivo triste a sofrer Quero chorar, não tenho lágrimas Que me fazem mais tarde Para me socorrer Se eu chorasse, talvez desabafasse O que eu sinto no peito, eu não posso dizer Só porque não sei chorar Eu vivo triste a sofrer Cai, cai, cai, cai Eu não vou te levantar Cai, cai, cai, cai Quem mandou escorregar Cai, cai, cai, cai Eu não vou te levantar Cai, cai, cai, cai Quem mandou escorregar Muita gente cai a toa Outros caem com razão A saudade é uma gaiola Caindo do coração Cai, cai, cai, cai Eu não vou te levantar Cai, cai, cai, cai Quem mandou escorregar Cai, cai, cai, cai Eu não vou te levantar Cai, cai, cai, cai Quem mandou escorregar Se acaso você chegasse No meu chateau encontrasse Aquela mulher que você gostou Será que tinha coragem De trocar nossa amizade Por ela que já lhe abandonou Eu falo porque essa dona Já mora no meu barraco A beira de um regato E um bosque em flor De dia De noite E assim nós vamos vivendo de amor Jura, jura, jura Pelo Senhor Jura pela imagem Da Santa Cruz Do Redentor Pra ter valor a tua Jura, jura, jura De coração Para que um dia Eu possa dar-te o meu amor Sem mais pensar Na ilusão Mamãe eu quero, mamãe Mamãe eu quero, mamãe Mamãe eu quero mamar Dá a chupeta, dá, dá Dá a chupeta, dá, dá Dá a chupeta pro bebê não chorar Mamãe eu quero, mamãe Mamãe eu quero, mamãe Mamãe eu quero mamar Dá a chupeta, dá, dá Dá a chupeta, dá, dá Dá a chupeta pro bebê não chorar Dorme, filhinho Do meu coração Pega a mamadeira E vem entrar no meu cordão Eu tenho uma irmã Que se chama Ana De tanto piscar o olho Já ficou sem pestana Mamãe eu quero, mamãe Mamãe eu quero, mamãe Mamãe eu quero mamar Dá a chupeta, dá, dá Dá a chupeta, dá, dá Dá a chupeta pro bebê não chorar Mamãe eu quero, mamãe Mamãe eu quero, mamãe Mamãe eu quero mamar Dá a chupeta, dá, dá Dá a chupeta, dá, dá Dá a chupeta pro bebê não chorar A estrela d'alva No céu desponta E a Lua anda tonta Com tamanho esplendor E as pastorinhas Pra consolo da Lua Vão cantando na rua Lindos versos de amor Linda pastora Morena da cor de Madalena Tu não tens pena De mim que vivo tonto pelo teu olhar Linda criança Tu não me sais da lembrança Meu coração não se cansa De sempre, sempre te amar