Queria ser o vento Para poder te tocar E te sentir Soube da correria E da morte em sua terra Que era aqui Onde estão essas drogas do sertão? Pergunte a Iolanda, está em suas mãos Eles já querem velar minha memória Você tem a luz da Lua Não enterre seu coração Navegarei sob o firmamento O céu de Anastácia E àquela estrela eu direi Esses filhos que trago aqui São para ti Conheço as histórias A do homem de gravata E a do ancião Tomei seu remédio Mas lá do outro lado Jazem no portão Onde é que fica esse tal de paraíso? Os caucheiros já vão te mostrar O meu medo é maior que a minha fé Assim como a espingarda Proteja sua mulher Navegarei sob o firmamento O céu de Anastácia E àquela estrela eu direi Esses filhos que trago aqui São para ti Queria ser o vento Para poder te tocar E te sentir Queria ser o vento Para poder te tocar E te sentir E te sentir