Alienações se espalham nesse labirinto Crenças limitantes, padrões de enquadramento Monopólios ditam, normas estabelecidas Num jogo sujo, que semeia sobre a terra O caos, o caos, o caos Farejar uma saída, ou algo que te dê sustentação Correr na zona instalada, inerte a situação Nos muros da conveniência, nós estamos pagando um show Que condicionam os privilégios, as regalias e os favores Vamo invadir a contramão, as engrenagens sabotar Toda estrutura encomendada, com seus impérios e seu leais Corja de vermes filhos da puta, que suga a massa até sangrar Vão se fuder bando de merda, ratos malditos E o papo é reto e sem enrolação Eu falo pra geral em alto e bom som Se liga na boa ideia, e no bom proceder O pesadelo se repete e doa a quem doer Um progresso arrasado que vem desde Cabral Que lucra com a miséria colonização mental Só blá blá blá ta cheio de blá blá blá Levante a voz e grite que as cabeças vão rolar Labirinto arquitetado que alimenta esse sistema podre Na desordem e ordem dos dados lançados Alternando seus interesses Daremos pérolas aos porcos em seus chiqueiros de luxo As nossas costas arrotam o futuro e riem Se enriquecendo do nosso tronco Labirinto arquitetado no sangue e suor da massa Na opressão que faz mentes escravas dependentes Das migalhas que caem da mesa Eu rejeito seus discursos e mentiras, maquiadas distorcidas Parasitas monstros que sempre insistem em reinar