Ando cantando o que sou O que não sou desliza Sob a pele e pelos fios trançados De tuas redes Pelos tropeços nas linhas Pelos tropeços nas linhas Que ora figuram em seus bordados Ora desfiam em seus portais Oráculos atemporais Às vezes driblo e corro na estrada Salvando trilhas do que não sou E o que sou deixo que a poesia Diga de um jeito que talvez soe Menos amargo, menos triste