Como dou conta dessas demandas Se os meus planos estão no papel? Pensei um pouco sem confiança Cadê a força que me prometeu O bom Deus? Como dou conta dessas feridas Se a saída não enxergo bem? Certas lembranças são inimigas Dos belos sonhos que a gente tem Sou refém Do medo de errar Ou de ser pior do que não viver Aquilo que faz instintivamente O meu coração bater Não posso hesitar Se tudo agora parecer Pedir-me a coragem Que nunca cheguei a ter