Reflete dentro do escuro O tempo não existe lá Vazio, distante do mundo Vegetativo ele está Seu sentimento mais forte É uma angústia infinita Insônias se intercalavam A cada bad que ele tinha Boas memórias apodrecem em vão Feliz passado que vivia Mais um simples cidadão Alucinado, desligado do mundo Socialmente inexistente Ao seu redor é obscuro Invoca a sua raiva Doentias são suas palavras Se fode, alheia Quer se enforcar Quer se apagar Dopado, a tarja preta Para aliviar a sua agonia Intensa é a queda de fraqueza Torturando a sua vida É todo santo dia, malditos são seus dias Um aperto no peito Angústia e solidão Incapaz de se amar Na espera do fim Um sofrimento que corrói por dentro Decompõe seus bons sentimentos Incapaz de se amar À espera do fim Vai se arrastar Pra se matar Depois de surtar o tempo não irá parar À espera do fim Atordoado, a paranoia Sem fé que tudo de ruim terá um fim Há dias que não sai da cama Overdose que não mata Sua mágoa que não acaba, é uma agonia Na espera do fim Reflete dentro do escuro o tempo não existe lá Se fode, alheia Quer se enforcar Quer se apagar Dopado, a tarja preta Para aliviar a sua agonia Intensa é a queda de fraqueza Torturando a sua vida É todo santo dia, malditos são seus dias É todo santo dia, malditos são seus dias Vai se arrastar Pra se matar Depois de surtar o tempo não irá parar À espera do fim