Debaixo do Sol quente, massacrado sempre foi Debaixo do Sol quente, massacrado sempre foi (Chicoteado e aprisionado) A miséria é sua vida Foi apanhar, servir, lutar até seu corpo não aguentar Culpado, pela sua cor Fez acreditar Que nunca vão acabar Eternos anos de sofrimento Puro amargo de uma vida Tratado indecente Comparado a um animal Enterrado é um indigente Cospem na sua cara Cicatrizes de tantas torturas sanguinárias, amedrontado E a morte é muitas vezes desejada, de tanta contração e dor Esforços de uma vida inteira, sem esperança da liberdade e igualdade (Qual a escravidão pior?) São riquezas que transformam o homem, é racional, até nos dias de hoje! Não há escravidão pior? Não há escravidão pior! Parece o inferno, um ciclo de pavor Daquele escravo, em sua vida sempre foi humilhado Sempre foi humilhado No açoite castigado Apanhar, servir, lutar até seu corpo não aguentar Apanhar, servir, lutar até seu corpo não aguentar No açoite castigado Sua vida é a dor No açoite castigado Eles sentiram o horror Dos atos De quem escravizou Qual é o seu valor?