Abriu os olhos tremendo e despertou É mais um dia de rotinas no inferno! Na sua frente, as cenas que se repetem São vários crimes que afetam a sua mente Vive no terror, dentro do inferno Já se transformou em um martírio Atrás das grades, sem regeneração Mal vive a liberdade, mata outra vez 157 quando era menor É a lei de um país que não convêm Difícil acreditar nessa nação A desumanidade anda desgovernada, também! Agora a vida não tem distinção Porque a bala atinge até gente do bem Vive no terror, dentro do inferno Já se transformou, em um martírio Quantas vezes chorando aquela mãe gritou? Quantas vezes ela se ajoelhou e suplicou? Foram tantas tentativas perdidas De resgatar seu filho pra sua família Quantas vidas perdidas? Quantas chances perdidas? Quantas vidas perdidas? Quantas chances perdidas? Quantas balas perdidas perfuram vários inocentes por dia? E são os pais que enterram mais um amado filho hoje em dia Assassinatos e aberrações que acontecem todos os dias Prole maldita! Prole maldita! Nem tem o direito de viver Todo mal quer te fuder (aprende a viver) Não há limite Todo mal quer te fuder (aprende a viver) Não há limite Não há limite Não há limite