Despertei de um sonho tão real Era ela, luz do temporal Um sorriso antigo cor de mar Me guiou da serra ao litoral Quem dera fosse eterno o verão do rio E a melodia, dos seus dedos, tão sutil Hoje à deriva rumo ao nada Sobras sou, de um barco que naufraga Quisera eu, voltar, ao dia em que te perdi Pra cumprir as palavras que eu te prometi Voz do destino cantará A nossa história a Deus-dará Voz do destino cantará Se é que essa história adeus dirá Voz do destino cantará Se a Deus pertence o que virá Entre grãos de areia nesse cais Somos nós atados, nós sem mais Quimera, flor do tempo Que renascerá Num horizonte de saudade canta A-Deus Adeus A-Deus Adeus