Uma menina na corda bamba Ela me olha, se faz de boba. O coração saindo pela boca. O sol no chão esquenta minhas pernas. Ela balança, desequilibra. E cá de baixo, a gente grita. E ela se sente quase no céu. Só ela, a corda e o guarda-chuva... E quando acabar, quem sabe um café? E quando acabar, quem sabe... O povo quer mais Mas ela me vê. E faz um sinal, já vai descer... E se ela chegar ao fim da linha (sã e salva) Além do café, vem paro que der e vier...