Espinhos são tantos, pra os olhos da alma... Em todos sentidos por buenos ou não, São gestos que habitam o nosso inconsciente E se manifestam pelo coração... Mal comparando é o malo na flor da tropilha Não sabe formar e se faz de sinuelo, É o espinho da farpa do arame em divisa Guardando ressábios em forma de pêlo Também é querência na lança em vigília - É arma bendita debaixo da asa - Escorando o campo em gritos de pampa Revôo e puaço em defesa "das casa" São pontas que choram na voz de rosetas - É o aço calado virando o carnal - Será o pé da cruz encravado na terra Mostrando onde a vida encontra o final O tempo nos cobra e revela segredos Nas marcas que ficam, o motivo comum... Se até lindas flores têm garras de espinhos - Quem disse que o homem não pode ter um?