Eu te peço pra ser diferente Eu te peço pra ser alguém melhor Desvendar o porquê do que se sente Questionar o que se sabe de cor Obra-prima inconsequente Reverência cruel Nessas tardes de sóis tão cansados Te incomoda negar o amanhã Nas estantes os mesmos tratados Nas paredes a farsa anciã Quem não me deixa olhar pro lado Tenta esconder de mim Que tem tanto a ser sonhado Que é bom estar aqui Já não me deito pra dormir Me deito pra pensar E desvendar os futuros possíveis O que será de nós