Confesso, preciso te encontrar e dizer A onde existe beleza, depende dos olhos de quem vê As flores do deserto que crescem da areia A onda cristalina fluindo no mar O pássaro bateu as asas na lagoa A chuva fez a gente se abrigar Eu me sinto nu Quando ouço tuas histórias Vontade dá até de ser o vento Soprar sobre o relevo das formas suas Brisas do puro sentimento A trilha surge e se vai, nunca some Carrega verbos e relances da visão A freqüência natural da entrada do canal É uma saída sem portão Sigo sem salto, passo seguido de passo Na arte, manha do desembaraço Nas levadas paralelas as cores do dia Que descansaram a luz do farol Que nos guiou naquela noite fria Quando os ponteiros dividiram meus desejos De ter que ir e de ficar um pouco mais