O homem, no último dia, abatido em seu horto Sente o extremo pavor que a morte lhe revela Seu coração é um mar que se apruma e encapela No pungente estertor do peito quase morto Tudo o que era vaidade, agora é desconforto Toda a nau da ilusão se destroça e esfacela Sob as ondas fatais da indômita procela Do pobre coração, que é náufrago sem porto Somente o que venceu nesse mundo mesquinho Conservando Jesus por verdade e caminho Rompe a treva do abismo enganoso e perverso! Onde vais, homem vão? Cala em ti todo alarde Foge dessa tormenta antes que seja tarde Só Jesus tem nas mãos o farol do universo